segunda-feira, 28 de julho de 2008

Jardim d'alma...


Quando o sol na manhã pousa seus raios, nas margaridas faceiras, nas begonhas risonhas, nos amores perfeitos e flores de todo jeito, é o jardim da vida reflorescendo, na esperança de cada amanhecer.

E quando os novos brotos surgem é a natureza que agradece, como uma prece.

Aos olhos humanos, é o paraíso. Um recanto de encanto. E sentar num banco apreciar seu colorido, é ver que tudo faz sentido.

É entender que o belo foi criado e nos foi presenteado. É sentir o infinito e ver que tudo fica mais bonito, com a delicadeza da flor.

É sentir a energia do amor, a calmaria e a alegria de mais um dia. É comungar calado. É entender um jardim espelhado, que traz de volta do passado, tudo que foi plantado.



Jardim é o meu refugio de paz, é minha oração em forma de ação.

Obrigada, a todos que visitam este espaço, os comentários e às gentis palavras de incentivo.
Beijos!


sábado, 26 de julho de 2008

O sol...



Lamparina incandescente e luz sempre presente, iluminando a vida da gente. Nesse imenso universo, és tu radiante que dá vida pulsante.

Exemplo de amor incondicional, que dá aos bons e aos maus, seus raios de luz e calor, aquecendo e envolvendo, iluminados e apaixonados, ricos e pobres, simples ou nobres.


A todos que visitam este espaço, beijos!

Imagem: glimboo

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Lua...



Lua inconstante, de fases e formas. Lua brilhante, que inspira os amantes, as palavras do poeta e as serestas.

Lua companheira, dos sem eira nem beira, dos que vagam errantes por caminhos distantes...

Lua, que rege as semeaduras, as marés e as falas dos pajés.

Lua testemunha de abraços e beijos, sussurros e segredos, que faz a sereia cantar e que banha o mar.

Lua de prata, para quem o céu veste-se de negro, para vê-la brilhar.


Beijos, a todos que visitam este espaço.


Imagem: Deviant Art

domingo, 20 de julho de 2008

Um olhar...




Pode trazer humildade, fraternidade, doçura e brandura. Pode trazer julgamento e maldade, ousadia e covardia.

Pode dizer mil coisas, refletir o que vai à alma, calma, paz, flertar e encantar, assustar e afastar.

Pode ser frio, duro ou inseguro, ser triste e ausente, pode ser franco e sincero, sério e carregado de mistério.

Pode dizer simplesmente, te quero!


A todos que visitam este espaço, beijos!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A janela...


Donde se vê os passantes, que vão e que vem em busca de alguém. Dos que passam apressados em direção ao mercado, dos que passam com graça em direção à praça, das mãos estendidas pedindo comida, dos que pedem pão e recebem um não.

Testemunha da volta do soldado, do olhar do abandonado isolado, do doente sem gente. Das lágrimas e dores, dos que perderam seus amores, do velho cansado relembrando o passado, do olhar do aflito olhando o infinito.

Na moldura da janela, o cotovelo da velha, da vizinha mirando a esquina, da menina inocente olhando a casa da frente, da mulher curiosa escutando a prosa, da mãe aflita e da espera de visita. Da mãe tristonha, da filha risonha, da moça bonita com seu vestido de chita, da moça de trança cheia de esperança.

Portal do luar e do ar, visão do tempo e do vento, que embala a cortina, da sina de qualquer janela que guarda e que vela.

Marcada de história, de gestos e cenas, de horas e vidas, de adeus e partidas.

Memórias de risos, de pranto e de espera, da ausência do amado, um retorno ao passado e de tudo que vejo, da minha janela.




A todos que visitam este espaço, beijos!


domingo, 13 de julho de 2008

Ponto a ponto...



Emendo os dias, costuro desejos, acrescento anseios aos entremeios e o manto se faz. Colcha de pano feita de anos, de dias de alegrias, das horas vagas, das mágoas...

Cada pedaço traz momentos vividos, frios desgranidos, desalentos, pensamentos, lamentos de todos os tempos, de quem era, primaveras...

Mais um pedaço ali, outro aqui, junto os dias que muito ri aos que me perdi...

E mais uma tira de pano, dos anos, das cenas de quando era pequena... Mais colorido de flores, de abraços e penas, da mulher serena, das horas amenas.

Cubro-me com ela, cerzida de história em minha memória... Junto adereços meu apreço a quem amo, trama de pano.



A todos visitantes, beijos!

Imagem: Glimboo

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Quem vem lá???

Que trazes?
Romance inacabado?
Papo enrolado?
Sapo entalado?
Olhar vago?

Quem vem lá?
Mais um contador de história?
Com boa memória?

Um visitante afobado?
Um entediado?
Ou um anjo apaixonado?
Quem vem lá?

Um sofrido?
Um perdido?
Chega de rima!!!


Bem vindos, beijos e sintam-se em casa!


Imagem mandada por um querido amigo. Não deixei por menos e escolhi uma bem linda para ele. Mas cadê o queixo da velha?

domingo, 6 de julho de 2008

Almas que se amam...


Quando almas se amam nada é maior, nem vidas apagam o seu desejo de reencontro... Definir tais laços com palavras torna-se muito difícil, mais fortes que os laços sangüíneos, os laços espirituais, transcendem o tempo e vidas e se aproximam de uma forma única!

Que força estranha, que mistério profundo, que magia em nossa criação, que nos faz tão necessitados de nossa outra metade.

Quando me perguntava de como seria a pessoa que buscava, não sabia explicar. Sabia somente que não havia encontrado, mas que um dia o acharia!


Eu e minha alma, por muito tempo sofremos, não entendia sua necessidade, mas minha alma, sabedora de sua existência, clamava sua presença... Era como se o ar que eu respirasse não enchesse meus pulmões, faltava literalmente um pedaço de mim!

Com uma saudade imensa, algo que me fazia ao mesmo tempo rir... Pois me dividia em duas, olhando para mim mesma que chorava, e perguntava: mas saudade de quem? Ah, como poderia responder? Queria traduzir em palavras de forma consciente, tamanha necessidade de tê-lo, mas não encontrava, não existiam definições plausíveis dentro de meu vocabulário que traduzissem a profundidade infinita de meus sentimentos... Partir dessa vida sem tê-lo junto a mim, era um desperdício de uma existência...


Beijos a todos que visitam este espaço!


Imagem: Getty Images

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ao encontrá-lo...

Recados e Imagens - Arte - Orkut

Era como se ele lesse meus pensamentos, dizendo exatamente o que eu pensava e o que eu sentia. Foi como já o conhecesse a vida inteira, nada foi estranho... Era, como se ele tivesse ido logo ali e voltado. O abraço era do tamanho do meu, absurdamente perfeito, natural e conhecido.

Ele descrevera nosso encontro, suas palavras eram lindas, saboreadas instante a instante... Dissertadas com uma profundidade inebriante, registrando o momento único de um encontro pleno de mentes, corpos e espíritos...

Foi assim que nos desejamos...
Em plenitude vivemos aquele momento, que nossas memórias jamais apagarão...



Uma história de amor, com laços fortes... Quem sabe um dia transcreva...

Beijos, a todos que visitam este espaço!