quarta-feira, 8 de junho de 2011

Presença


Fio de pensamento seguindo o vasto caminho,

Andando sozinho.


Pra dizer-te em poesia, em diversos versos

Certos, tortos, embriagados de vinho...

Por bem dizer-te, o que buscava e o que nos une...

Frágil, cético sabor de um ninho.


Quimeras, falácias,

Habitante, andante, viramundo,

Voz de vagabundo.


Enredos, medos,

Vestes simplórias, braços estendidos

Sublime morada da rosa, entre os espinhos.


Não fossem as forças infinitas,

Planície desses homens,

Desde o horizonte.


Alma com olhos de esperança,

Refletidas num leito, no espelho de um rio...

Tempo de estio.


Beijo, aos visitantes!


domingo, 1 de maio de 2011

Depois de ausente e tanto tempo longe...



Num cenário diferente me vi observar, como quem pressente algo novo no ar... Um sorriso carregado de promessas, dando sentido, matando a sede do olhar... Até parece água benta, para todos os males curar...

Coração bate inquieto, me flagrou pensando...

É fase de renovação com mais uma estação, é outono com suas folhas no chão... Lentas e lerdas caem, mas logo outras virão...

Beijos!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Marcas e marcos...




Entre nacos, cacos, e parcos pertences, meus olhos feitos candeeiros perscrutam nas soleiras das portas, além da janela, nas voltas que a vida já deu...
Então me vi pela vida, e a vida estava em mim através dos sonhos...
E nesta ronda, lentamente fui bordando, caseando, e remendando silêncios e palavras, para não perder o fio da meada. Dosando apelos do coração da menina de trança, com o verde da esperança... Sonhos desvairados, anseios, escritos e o que foi dito, que cito e repito, tal como gritos, ecoando em meus sentidos...
não existem fantasmas.
Sobrevivi mesmo sem o que perdi...

Sigo, mas não posso evitar recordar, aquilo que me trouxe até aqui... Sonhos férteis, alguns espinhos...

O ponto de chegada pode fazer-se longe. Com paciência de um monge, ainda estou a me perguntar: Aonde pretendo chegar, com tudo que juntei pelo caminho?...
Nacos e cacos... Parcos pertences, e esta legenda de minha essência, que traduz o que juntei pelo caminho.


Beijos aos visitantes!