quarta-feira, 21 de julho de 2010

Nesses dias de invernia...



Aqueço reminiscências dos dias vividos, retemperados de sonhos férteis, mesclados às preces, e as possibilidades da vida... Tento entender, o que me fez ter tão pouco para dizer, tão pouco a comunicar, quase nada para contestar, e muito pouco para questionar...

Quem sabe seja a velha e sábia sensatez presente... Pra que essa existência não termine simplesmente fragmentada, em um caminho, em uma inverdade, em uma ideia, em um conceito, ou, em uma ilusão...

Foram-se os motes a trote, feito uma tropa de mulas em retirada, carregadas levando em seu bojo conjecturas, fatos, pensamentos, sobrando apenas cismas conselheiras, sussurrando parcos argumentos...


Talvez então, após essa cena estapafúrdia, reste-me fechar a porteira, enquanto em patas lerdas, segue a carga rumo à fronteira... Quem sabe andejem pelo espaço que elas merecem, seguindo em busca de horizontes, e novas fontes... E no vazio destas tardes de frio, calada, eu encontre a razão desta prolongada estiada...


Beijos, caros visitantes!