sábado, 11 de abril de 2009

Num fim de tarde...




Daquelas que morrem com chuvas, mudas, insanas e mundanas... Fim de dia quieto, na certeza de mais um dia que virá incerto...


E um vento dispara um sopro zombeteiro, ligeiro, como se fosse um moleque atrevido dizendo no ouvido: Que fizeste até agora?... Olha-se a hora, o tempo é ligeiro, o relógio gira seus ponteiros e já passaram-se muitos janeiros.

Vaga a mente... Revive-se acontecimentos com suas imagens, sonhos e nossas conquistas, revistas com suas frases e emoções. O que fomos e o que somos, a vida que projetamos... De onde partimos e porque viemos. Se um dia sabemos o que queremos, noutro percebemos enganos... E nem sempre o que buscamos encontraremos. Mas o que queremos, ainda serão nossos sonhos...


Um fim de tarde ...



E a memória testemunha.



Beijos!