Entre nacos, cacos, e parcos pertences, meus olhos feitos candeeiros perscrutam nas soleiras das portas, além da janela, nas voltas que a vida já deu...
Então me vi pela vida, e a vida estava em mim através dos sonhos...
E nesta ronda, lentamente fui bordando, caseando, e remendando silêncios e palavras, para não perder o fio da meada. Dosando apelos do coração da menina de trança, com o verde da esperança... Sonhos desvairados, anseios, escritos e o que foi dito, que cito e repito, tal como gritos, ecoando em meus sentidos...
Já não existem fantasmas.
Sobrevivi mesmo sem o que perdi...
Sigo, mas não posso evitar recordar, aquilo que me trouxe até aqui... Sonhos férteis, alguns espinhos...
Sigo, mas não posso evitar recordar, aquilo que me trouxe até aqui... Sonhos férteis, alguns espinhos...
O ponto de chegada pode fazer-se longe. Com paciência de um monge, ainda estou a me perguntar: Aonde pretendo chegar, com tudo que juntei pelo caminho?...
Nacos e cacos... Parcos pertences, e esta legenda de minha essência, que traduz o que juntei pelo caminho.
Beijos aos visitantes!