quinta-feira, 31 de março de 2011

Marcas e marcos...




Entre nacos, cacos, e parcos pertences, meus olhos feitos candeeiros perscrutam nas soleiras das portas, além da janela, nas voltas que a vida já deu...
Então me vi pela vida, e a vida estava em mim através dos sonhos...
E nesta ronda, lentamente fui bordando, caseando, e remendando silêncios e palavras, para não perder o fio da meada. Dosando apelos do coração da menina de trança, com o verde da esperança... Sonhos desvairados, anseios, escritos e o que foi dito, que cito e repito, tal como gritos, ecoando em meus sentidos...
não existem fantasmas.
Sobrevivi mesmo sem o que perdi...

Sigo, mas não posso evitar recordar, aquilo que me trouxe até aqui... Sonhos férteis, alguns espinhos...

O ponto de chegada pode fazer-se longe. Com paciência de um monge, ainda estou a me perguntar: Aonde pretendo chegar, com tudo que juntei pelo caminho?...
Nacos e cacos... Parcos pertences, e esta legenda de minha essência, que traduz o que juntei pelo caminho.


Beijos aos visitantes!