Como diz a Anne, “num momento de diarréia mental”, resolvi pintar os cabelos na cor violeta. Pensei em uma tintura que saísse logo e lembrei-me de violeta genciana. Pra quem não lembra, é aquele remédio que se passa na boca dos bebês quando estão com sapinho.
Na primeira tentativa de comprar o tal produto, a dona da farmácia disse que não me venderia. Vais estragar seu cabelo, dizia ela. Então fui outro dia, disfarcei entre as prateleiras e quando percebi que a dona da farmácia não estava, pedi para uma funcionária me vender violeta genciana, sem dizer pra que seria.
Saindo de lá, passei numa loja pra comprar um brinco. A vendedora, mostrou-me uns quantos. Gostei de um simples, de pedrinhas brilhantes. Ante minha escolha ela disse: Percebo que és bem discreta. Com vontade de soltar uma gargalhada, concordei e contive-me. Mal sabia ela que carregava uma tintura, que me faria ser nada discreta pelos próximos dias.
Claro que sempre existe um culpado pra gente fazer algo. Conto o motivo...
Eram dias chuvosos, daqueles que os cabelos ficam rebeldes, parecem que crescem e absorvem toda a umidade do ar. Nem escova, chapinha e cremes de todos os tipos, davam conta de amansar sua rebeldia. Bem, estava eu numa ala pouco iluminada, pelo fato que o pessoal estava em curso e não havia expediente. Lá no fim do corredor, grita o ex chefão a quase 1 km de distância: Luuuuuuuuuuuu, que aconteceu com seu cabelo??????
Ahhhhhhhhhh meu pai! Pensei, se ele que não observa nada percebeu, é porque então a coisa está feia mesmo! Portanto, à noite, passei mão na tesoura e em três tesouradas estava de cabelo cortado, bem curto. Depois fiz a obra de arte, tacando a tintura.
Ao acordar, olhei-me no espelho, meu rosto e os cabelos eram da mesma cor. Céus! Corri tomar banho, e, depois de secar o cabelo disse a mim mesma: Vamos lá!
Que espetáculo! Já passando em frente de um colégio, escutei:
Meninas corram pra ver uma coisa! E formou-se uma grande platéia, na janela do segundo andar da escola. Um motoqueiro que passava, ficou tão entretido me olhando que quase bateu a moto. Chegando ao trabalho, foi uma gargalhada geral.
Quanto ao corte de cabelo expliquei que era fácil, que não tinha levado nem cinco minutos. Dizia eu: Estava com ameba nos cabelos, então passei remédio. Muitos até elogiaram, e eu me diverti muito!
Mas, mesmo me propondo cortar de graça, nenhuma colega se atreveu me deixar fazer o mesmo corte em seus cabelos. Imagine pintar...
Um ótimo final de semana para todos!
Beijos!
P.S.: Até tirei um retrato, pra provar a veracidade do fato. Não ficou bem, pois tirei com a cam para registrar esta magnífica proeza, embora já tivesse saído uma boa parte da tinta, com a lavagem. Meu filho até colocou uma imagem de fundo, pra dar uma melhorada na obra. Ah, e nem faz jus a minha verdadeira beleza. (hahahahaha)
Na primeira tentativa de comprar o tal produto, a dona da farmácia disse que não me venderia. Vais estragar seu cabelo, dizia ela. Então fui outro dia, disfarcei entre as prateleiras e quando percebi que a dona da farmácia não estava, pedi para uma funcionária me vender violeta genciana, sem dizer pra que seria.
Saindo de lá, passei numa loja pra comprar um brinco. A vendedora, mostrou-me uns quantos. Gostei de um simples, de pedrinhas brilhantes. Ante minha escolha ela disse: Percebo que és bem discreta. Com vontade de soltar uma gargalhada, concordei e contive-me. Mal sabia ela que carregava uma tintura, que me faria ser nada discreta pelos próximos dias.
Claro que sempre existe um culpado pra gente fazer algo. Conto o motivo...
Eram dias chuvosos, daqueles que os cabelos ficam rebeldes, parecem que crescem e absorvem toda a umidade do ar. Nem escova, chapinha e cremes de todos os tipos, davam conta de amansar sua rebeldia. Bem, estava eu numa ala pouco iluminada, pelo fato que o pessoal estava em curso e não havia expediente. Lá no fim do corredor, grita o ex chefão a quase 1 km de distância: Luuuuuuuuuuuu, que aconteceu com seu cabelo??????
Ahhhhhhhhhh meu pai! Pensei, se ele que não observa nada percebeu, é porque então a coisa está feia mesmo! Portanto, à noite, passei mão na tesoura e em três tesouradas estava de cabelo cortado, bem curto. Depois fiz a obra de arte, tacando a tintura.
Ao acordar, olhei-me no espelho, meu rosto e os cabelos eram da mesma cor. Céus! Corri tomar banho, e, depois de secar o cabelo disse a mim mesma: Vamos lá!
Que espetáculo! Já passando em frente de um colégio, escutei:
Meninas corram pra ver uma coisa! E formou-se uma grande platéia, na janela do segundo andar da escola. Um motoqueiro que passava, ficou tão entretido me olhando que quase bateu a moto. Chegando ao trabalho, foi uma gargalhada geral.
Quanto ao corte de cabelo expliquei que era fácil, que não tinha levado nem cinco minutos. Dizia eu: Estava com ameba nos cabelos, então passei remédio. Muitos até elogiaram, e eu me diverti muito!
Mas, mesmo me propondo cortar de graça, nenhuma colega se atreveu me deixar fazer o mesmo corte em seus cabelos. Imagine pintar...
Um ótimo final de semana para todos!
Beijos!
P.S.: Até tirei um retrato, pra provar a veracidade do fato. Não ficou bem, pois tirei com a cam para registrar esta magnífica proeza, embora já tivesse saído uma boa parte da tinta, com a lavagem. Meu filho até colocou uma imagem de fundo, pra dar uma melhorada na obra. Ah, e nem faz jus a minha verdadeira beleza. (hahahahaha)