segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

The magic moment...

Na longitude das profundezas de meu ser. No âmago da célula central, em que habita e reside o instante de tempo que resguarda, onde vela e revela guardando o sagrado da essência tranqüila, serena, e que nos permeios das beiradas continuam existir, ao sabor do tempo que passa e vagueia vagamente. Continuamente, com a magnitude e nobreza de um existir preguiçosamente ativo, relativo ao vagar de um dia novo. Com lembranças do que foi, do que passou e passará na esfera dimensional do viver do ciclo de uma vida, feito raiz, rama e semente germinada em mais uma estação. Correlacionado na candura e ternura, saboreada do amanhecer com sua paisagem, e com a força ativa que estabeleceu conserva a ordem natural das coisas, que principia e surge elevando-se no raiar do dia que amanhece, emergindo de novo, e novamente. Que particularmente nostálgico e motivador, convalesce guarnecido na paz de somente existir ao sabor do embalo da brisa instantânea e fresca, que sopra delicadamente sem receios. Soprando suavemente, como um fungar no cangote. Como a encantar magicamente poros, sentidos e a pele. Arrepiando gostosamente, sem ampliar e alterar o clima, nem mudar o frescor da manhã. Balançando as folhas nas árvores, seus frutos pendidos e quase amadurecidos prendidos aos galhos com molejos preguiçosos, mas firmes ao tronco. Feito estandartes, deste paraíso restrito e de poucos metros fazendo parte do todo, que cedem espaço aos pássaros acordados pelo clarear do dia. Árvores que são casas, para pássaros que cantam encantadoramente quebrando o silêncio, mirando ao longe o alimento para seus filhos famintos. As asas das borboletas também acordadas, de várias matizes, dimensões e de tamanhos variados, parecendo bordados delicados, feitos nos enxovais das virgens esperançosas imaculadas e puras de outrora, de flor em flor, seguem no ritmo e no compasso do soprar do vento, majestosamente com seu bailado.


Livres e sem rédeas, sem passaporte, sem o compromisso de atingir o peso ideal,sem sentir a marca quente, nem o peso do buçal, estes seres indefesos e apaixonantes embelezam a natureza, fazendo um momento sem igual. Neste início que começa e segue, paulatinamente vivo a plenitude de ser, de viver e sentir a delícia do repetir mais uma vez, um novo amanhecer!

P.S.: Visitantes, amigos e navegadores... Eu, que resido neste Brasil imenso e lindo, me dando o luxo de viver encantada observando a natureza, me dei férias da escrita. Todavia, presenteei-vos com esse belo texto de nexo. ( kkkkkkkkkkkkkkk)
Um pouco de besteirol, juntado ao descompromisso de ter coisas para dizer, me sinto a vontade de somente existir ociosamente, contagiada pela natureza tranqüila.
Um belo início de ano para todos.
Beeeeeijos!