segunda-feira, 1 de março de 2010

Reminiscências...


Fruto de léguas embalado pelo vento, e no compasso de cada passo... Nos cansaços sem nome nas taipas, dormitando nas lonjuras de tantos sóis e geadas... Vivenda simples em meio à seiva que banha a vida. Debruçada na paisagem, meus olhos roubam as cenas... Contemplando o espaço e vagueando pelos caminhos de essências e matizes, vejo ninhos, acasalamentos e rebentos...


É lento o tempo... Calmamente a noite se acomoda no silêncio dormido nas sombras, enquanto a lua cheia se derrama num branco véu, carregando a luz que respinga pelos caminhos...


Beijos!


Imagem: Maria Isabel Batista-Olhares.

9 comentários:

Dil Santos disse...

Bom dia Lu, vc tá bem?
Saudade de tu. Menina tu tá sumida demais heim? Tá muito relapsa, rsrsrs
Lindo como sempre a sua escolha, o tempo pode ser lento as vezes, mas pode nos trazer belíssimas surpresas.
Um bjo querida
:)

vieira calado disse...

Um apontamento escrito com elegância.

Bjs

Leo Curcino disse...

e como é lento o tempo...

Quasímodo disse...

E nos caminhos longos do tempo, vagueamos pelas coxilhas, sentindo as flexilhas da relva do chão.

Beijos.

uns... disse...

eta, cumadre!
fazia tempão que não vinha aqui...
ó, tá lindo o que disse ali.
quanto à minha brabuleta, prometo que, quando voltar p/ casa, boto outro bichinho no lugar.
sudades.
beijos...
'

fá... disse...

____um olhar absorto, uma linguagem carregada de poesia, dessa maneira ímpar que você sabe bem!
.
delícia de leitura!
.
beijo, parceira querida!!
.

Leni disse...

Tempo, tempo.. de fato, o dono da vida!
Sempre lindos seus textos
Parabéns!
Saudades..

Lu disse...

Obrigada pelas visitas, caros amigos!
Saudades também, de vocês.
Quem sabe volto a escrever, já que lá fora no jardim nem tem como ficar, pq o frio chegou com tudo. Né Leni?...rss

Vieira, não sei se o próximo texto será escrito com elegância, mas tentarei ...

Dil, relapsa com tudo. Até com as visitas ..rss

Parcera, sempre lindas suas palavras.

Cumadre e cumpadre, bão te ocêis porká...

Cadê a Milly?
Cadê o Oliver?

Beijos, pra todos!

Oliver Pickwick disse...

Pelo visto você também resolveu dá um tempo no mundo de Matrix. Natural, qualquer atividade, até mesmo as mais prazenteiras, necessitam de uma pausa.
Porém, foi para as férias com um texto muito bonito, verdadeira poesia em prosa. A propósito, o verso "meus olhos roubam as cenas" é um achado digno de iniciados em percepção acurada do correr dos tempos. É boa nisso!
Um beijo!