
Fruto de léguas embalado pelo vento, e no compasso de cada passo... Nos cansaços sem nome nas taipas, dormitando nas lonjuras de tantos sóis e geadas... Vivenda simples em meio à seiva que banha a vida. Debruçada na paisagem, meus olhos roubam as cenas... Contemplando o espaço e vagueando pelos caminhos de essências e matizes, vejo ninhos, acasalamentos e rebentos...
É lento o tempo... Calmamente a noite se acomoda no silêncio dormido nas sombras, enquanto a lua cheia se derrama num branco véu, carregando a luz que respinga pelos caminhos...
Beijos!
Imagem: Maria Isabel Batista-Olhares.